terça-feira, 7 de abril de 2009

" Amar se aprende amando..."

Imagem: Internet

Nem sempre o amor está disponível para todos, vínculos afetivos que vivemos na infância pode interferir... e muito!!!

Se fomos acarinhados, valorizados na infância será mais fácil nos vincularmos amorosamente com os parceiros.

Geralmente tendemos a reproduzir nos relacionamentos amorosos o que vivemos e vivenciamos na relação com os nossos pais, por isso é tão importante um relacionamento saudável e harmonioso entre casais e filhos, pois eles são os reflexos dos pais e seguirão provavelmente o mesmo tipo de relacionamento em que os pais vivenciam (complicado isso).

Muitas pessoas tem dificuldades em atualizar suas referências internas de afeto, não conseguem compartilhar, fecham-se nos seus medos e angustias (que trouxeram de suas famílias de origem e de relações anteriores), se mantendo preso ao passado.

Não se sentem interessantes para despertar amor nos outro, vitimizam-se, não conseguem ouvir o que o outro diz, sentem-se cobrados, incompreendidos em seus sentimentos e ações, tem dificuldades de viver afetos, por isso aparentam frieza e insatisfação.

O amor não salva ninguém do individualismo e do vazio da sua própria vida, e só aprendendo a se amar é que aprende-se a amar o outro. Relacionamento não é prisão, sofrimento e dor, também não é só prazer ( que pena!!)

Quando se termina um relacionamento que foi complicado e se continua com dependência emocional, qualquer novos relacionamentos que se experimente é vivido de forma ameaçadora. Enganam-se tentando estabelecer uma relação de cumplicidade e companheirismo, se tivessem tido no passado não teriam se separado.

É preciso maturidade emocional e permitir que a vida siga seu rumo.

"As relações terminam, quando deixam de ser fonte de prazer."

Amar é aceitar a pessoa do jeito que ela é, o que é muito difícil, pois sempre apostamos que ela vai mudar com o tempo, não que as pessoas não mudem, mas que mudem por decisão pessoal de rever condutas e não por imposição.

Para viver um amor "creio eu" que "ambos" sejam capazes de se entregar e que se tenha o desejo de ser especial para alguém, e que juntos aprendam a lidar com as diferenças, elogie o outro no que ele tem de melhor (criticar menos, bem menos), manter o desejo de fazer coisas em comum, dar muitas risadas juntos, rir das pequenas bobagens do dia-a-dia, comemorar todas as datas (aquelas difíceis de lembrar), brindar sempre... " A nós sempre"

Pois amar é permitir nos transformar no melhor que podemos ser, mesmo tudo isso sendo muito difícil de se fazer...

Mas com certeza vale tentar.

2 comentários:

  1. Posso 'roubar' algumas das frases deste teu texto??? ADOREI!
    Parabéns
    BJ

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  2. Claro que sim!!!
    Estava inspirada... hahahaha

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