Oi minhas amigas e (os)!!!
Ando meio sumidinha né... pois é estou aqui no meio de caixas de papelão, me organizando para a mudança que será nesta sexta, então como minha "pança" ja ta pesando trabalho um pouco, um pouco me arrasto e outro pouco fico de "patinhas pra cima".
Não vejo a hora desta função acabar, não que eu não esteja acostumada pois está será minha 15ª mudança... nossa!!! Eta vida cigana esta minha!!!
Assim que mudar prometo fotos do no habitat ( não vou esquecer ta dinda Dri ).
Demais estamos bem, Cauê ja ta se sentindo apertado, e sabem porque? Porque ele estava com preguiça de se virar e so queria ficar sentado, agora tenta e não dá mais... ficou atravessado hahahaha
Eu digo pra ele aguentar até findar a função da mudança e que eu consiga arrumar todas as coisinhas dele... porque se ele inventar de vir antes vai dormir numa caixinha de papelão enfeitada. Hahahahaah
Tadinho do meu filho!!!! Que mãe malvada!!!
Então povo é por isso que ando sumidinha, mas sempre que dá estou "batendo ponto" no bloguinho de vocês.
O texto abaixo mostra muito do momento que estou passando, e que ja passei váááárias vezes, recebi da minha amiga Raquel, que também tem uma vida cigana que nem a minha, atualmente ela está em Maputo - Moçambique.
E realmente é bem assim, quem ja passou por isso sabe muito bem o que é.
Bem vou la encaixotar mais umas coisinhas, fiquem com Deus e tenham um lindo dia!!!
Imagem: Google
Vende-se Tudo
Martha Medeiros
No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.
O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e
esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.
Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.
Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.
.... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir
É melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ !
No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.
O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e
esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.
Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.
Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.
.... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir
É melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ !
Oi Si!!
ResponderExcluirLindo texto, adoro os textos que a Martha Medeiros escreve!
Eu gostaria de me desapegar um pouco, será que tenho que enfrentar uma mudança?!
Sou tão apegada, tenho tantas bugigangas... tu consegue se desprender assim, Si?!
Mas assim, faz tudo com tranquilidade para não incomodar demais o baby e não fazê-lo sair desse cantinho quentinho que é a tua barriga antes do tempo, tá?!
Bjus e te cuida! Lu
Oi Si, quero lhe agradecer pela visita e força viu? Obrigada!
ResponderExcluirSobre o texto... Amei. Queria tanto aprender a me desepegar das coisas. Quem sabe hj não é o começo né?
Beijos e se cuida.
Karla.
Post lindo.....
ResponderExcluiramei o texto e cheguei até a arrepiar...
É isso lindinha, que a sua mudança seja tranquila.
E que a nova casa seja repleta de alegria e carinho. E que o bebe venha cercado de amor
Abraços cheirosos
Se cuida e nada de extravagâncias, cuidado com essa pança, tá?
ResponderExcluirQue a nova casa, traga junto com o bebê novos ares, nova vida, e novas alegrias!
Curta bastante cada momento da casa nova e do filhote novo...junto com o filhote mais velho e o maridão!!
O desapego, às vezes é muito dificil, mas se faz necessário!
Ai SI que lindo o texto muito lindo mesmo!parabéns!agora ri demais com o cauê dormindo dentro da caixa de papelção kkkkkkkkkk fiquei imaginando aquiiiiiii kkkkkkkkkkkk vc é fogo viu sua danada!Oh Siiiiiiiiii brigado pelo deposito to parando de ser boba tá !Ahhhhhhh Si meu orkut quando entra ntrava e o msn ta dificil pois o hd do meu pc ta véinho véinho kkkkkkkkkkkk bjs lindona!
ResponderExcluirCaramba, garota, agora você me fez ficar com os olhos cheios d´água e com vergonha ! Tá COBERTA de razão ! Quanto ao Cauê, vai conversando com ele sim, que funciona rsrs. Quando o Juca tava pra nascer, também tive que pedir pra ele esperar, e o bonzinho esperou direitinho! Depois conto, num post.
ResponderExcluirQuanto ao patch, não são maravilhosos ? To decidida a aprender esse negócio ! Enquanto isso, fiz um fuxico bonitinho, você viu?
Beijinhos procês !
Si desejo que a mudança ocora tudo nos conformes,
ResponderExcluirques passarinhos safadinhos em rs, deve ser uma graça, a foto que tirei nao ficou muito bonita, mais ta bom ne rs...
um abraço!
Si,
ResponderExcluirVc precisa se cuidar... nada de exageros, pois quero vc e o baby ótimos!
Agora, eu tive uma colega que qdo nasceu dormiu na caixinha... era muito pequenina. kkkk
Depois qdo ela cresceu ficava sempre contando a sua história. Bjs para vc e pro Cauë. Sandra
OI Si, adorei este seu exemplo de vida! Muito bonito isto! E existem velhos ditados falando do desapego, ou seja, há muito tempo a vida vem ensinando isto as pessoas ,mas tem gente que não aprende... sabe aquele ditado? Caixão não tem gaveta! Pois é, desta vida só se leva o que está no seu coração. Ouvi certa vez uma pessoa dizer que não somos donos de nada nesta vida, tudo que compramos é como um aluguel que estamos pagando. Quando vamos embora não levamos nada, e tudo que é material fica aqui, casa, carros, bens, dinheiro. Se vc foi uma pessoa abençoada e aprendeu a viver vai deixar também saudades e boas recordações... parabéns por ter aprendido tanto com esta experiêncida. Passei a te admirar ainda mais! Beijocas
ResponderExcluirOI Si, desculpe, depois que vi que o texto foi a experiência de uma outra pessoa. Mas não deixo de parabenizá-la, pois vc aprender a praticar o desapego! Beijocas
ResponderExcluirOi, amiga! Obrigada pela sua visita ao Pingos e Gotas. Eu tambem adoro sapinhos!!! Tenho alguns sapinhos de jardim sob a escada da minha casa.
ResponderExcluirLi sua postagem com o texto sobre mudança e tô passando por isso também. Nooooossa, como é difícil!!! Tô na 5a. mudança (longe de você, ahaha), mas já é um estresse.
As coisas se perdem, se quebram... ja estou treinando o desapego. Na minha mudança pra Boa Vista, assim que o homem abriu o caminhão com a mudança, o primeiro que caiu lá de cima e se quebrou foi o ventilador. ahahaha
Ah..... menos uma tralha! Mas fez uma faaaalta depois que só vendo.
Mas é isso. É a vida. Tudo vem e vai.
Olha, cuida do bebêzinho até que as coisas se ajeitem na sua vida, heim! rsrsrs
Volta lá no meu cantinho sempre que puder.
Bjs e fica com Deus. Sorte na sua casa nova.
Amanda Fonseca
pingosegotas.blogspot.com
Boa tarde...
ResponderExcluirEstava eu passeando por aí e eis q encontrei seu blog,muito lindo.
Um beijo grande
pois eu tambem entndo, oq e desfazer do qe tem.
ResponderExcluirvivo mudando de m canto pra outro,cadamudança
fica um pouco, a diferença?é q mudança de pobre ninguem.
qr comprar...qr de graçarsrsrs.....
mas nao me importo,amuito ja nao me apego anada.
com a esperiencia,aprendi q o mais é ter saude,paz e ser feliz com as pessoas q gente ama.......bjusssss adorei conheçer esti brog